Abstract
A perda da viabilidade das sementes das espécies está diretamente relacionada com a tolerância à dessecação, que é avaliada a partir da determinação do teor de água mínimo suportável pelos tecidos das sementes. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da dessecação em sementes de Achras sapota L. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Fitotecnia da Universidade Estadual de Santa Cruz, Bahia, e os tratamentos consistiram na avaliação da emergência e vigor das sementes submetidas à dessecação de aproximadamente 5% do teor de água a partir do grau de umidade inicial (36%) até atingir 7%. Diante dos resultados obtidos, concluiu-se que as sementes de A. sapota L. podem ser dessecadas até atingirem o teor de água de 16%, sem comprometimento da viabilidade das sementes e do desenvolvimento de plântulas normais.
Highlights
A Achras sapota L. é uma espécie frutífera de porte arbóreo pertencente à família Sapotaceae, originária da América Central
Os efeitos da dessecação sobre o desempenho fisiológico de sementes também foram verificados por Nascimento et al (2010) sendo que a desidratação progressiva (37,4; 30,3; 26,1; 21,0; 15,1 e 11,9% de água), realizada em estufa de circulação forçada de ar (30±2°C), intensificou o processo de deterioração das sementes de Euterpe oleracea Mart., com anulação da germinação, ao atingirem 15% de teor de água
Pouquíssimos são os trabalhos com frutíferas que correlacionam os testes de vigor, mais especificamente o teste de condutividade elétrica, com os dados de germinação ou emergência
Summary
Os frutos de Achras sapota foram provenientes de plantas da cultivar IPA 180, denominada chocolate, oriundos da Fazenda Planalto, em Canavieiras, Bahia (15°40’30’’S; 38°56’49’’W). As sementes foram colocadas para secar, por uma hora, sobre papel toalha para a remoção da água superficial, sob temperatura ambiente. Ti / ∑ ni, em que:ni representa o número de sementes germinadas dentro de um intervalo de tempo ti-1 e ti (FERREIRA; BORGHETTI, 2004); f) Comprimento de plântulas - realizado ao final do teste de emergência, mensurando o comprimento total das plântulas normais, tomando-se a medida da ponta da raiz principal até a inserção dos cotilédones (KRZYZANOWSKI et al, 1999); e g) Massa seca de plântulas – as plântulas normais foram colocadas em sacos de papel e levadas para secar em estufa de circulação forçada de ar regulada a 80°C, durante 24 horas. Posteriormente, calcularam-se os coeficientes de correlação simples de Pearson (r) entre as variáveis que apresentaram distribuição normal
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