Abstract

Este estudo teve como objetivo avaliar as relações de valina:lisina digestíveis em dietas com teor reduzido de proteína bruta (PB) e os efeitos dessa redução sobre desempenho e rendimento de carcaça em frangos de corte. Foram utilizados 1200 pintos machos seguindo modelo inteiramente ao acaso, com seis tratamentos de seis repetições (exceto controle, com 10 repetições), compostos por 30 aves cada. O tratamento controle (T1) foi formulado conforme os níveis de proteína bruta e aminoácidos (AAs) recomendados por Rostagno et al . (2011), e os demais tratamentos (T2 a T6) tiveram seus níveis de PB reduzidos (4% em relação ao controle) e variaram em função da relação valina:lisina digestíveis, com cinco níveis equidistantes em intervalos de 0,07:1, variando de 0,63:1 e 0,91:1 (dietas até 21 dias) e de 0,64:1 e 0,92:1 (dietas após 21 dias). As seguintes características de desempenho foram avaliadas: ganho de peso, consumo de ração, conversão alimentar, viabilidade criatória e índice de eficiência produtiva. Aos 46 dias de idade, seis animais por repetição foram abatidos para determinação de rendimento de carcaça e de cortes comerciais. As diferentes relações valina:lisina digestíveis não influenciaram o desempenho dos animais (P>0,05) para nenhuma característica avaliada. A redução proteica piorou a conversão alimentar dos animais (P≤0,05) até os 21 dias. Os resultados sugerem que os níveis de valina utilizados não afetam o desempenho dos animais, apenas o rendimento de peito e que, portanto, a redução proteica não é recomendada durante as três primeiras semanas de criação.

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