Abstract

A inclusão de pessoas neurodivergentes em atividades de divulgação científica é um desafio para a área de pesquisa em Educação em Ciências. Este trabalho apresenta o relato de experiência de uma ação extensionista destinada à inclusão desse público. Foram realizadas duas sessões de cúpula no planetário da instituição as quais foram adaptadas para que 32 neurodivergentes pudessem se sentir acolhidos. Após as sessões, os participantes foram convidados a responder a perguntas sobre o que gostaram e aprenderam, sendo incentivados a fazer um desenho sobre o que viram na sessão de cúpula. Os resultados indicam que os neurodivergentes gostaram das sessões e que conseguiram demonstrar, por meio da verbalização e dos desenhos, o que gostaram e/ou o que aprenderam. São discutidas as implicações educacionais da atividade, os desdobramentos e as propostas de novas possibilidades de pesquisa na área.

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