Abstract

A densidade energética é uma das principais propriedades que definem a qualidade do briquete, pois resume as características químicas, as condições de umidade e a quantidade de calor do produto final em uma única variável. Para analisá-la, foram confeccionados seis briquetes por tratamento (pinus, tauari, cumaru, casca de arroz, bagaço de cana e torta de pinhão manso) em uma prensa briquetadeira Lippel modelo LB-32 com 40 g de biomassa cada e 5 min de prensagem. Os parâmetros de briquetagem foram: duas temperaturas (130 e 200 ºC), duas pressões de compactação (80 e 120 kgf cm-²) e dois tamanhos de partículas (grossas – retidas em peneira 35 mesh; finas – não retidas a 35 mesh). A densidade energética foi obtida multiplicando-se o poder calorífico útil pela densidade aparente. Adicionalmente, realizou-se a análise química imediata. Os resíduos florestais tiveram o carbono fixo 9,0% superior e cinzas 2,3% inferior, comparados aos resíduos agrícolas. A densidade aparente dos briquetes variou de 1,088 a 1,305 g cm-³ e a densidade energética entre 3,11 – 4,67 Gcal m-³. Os briquetes de cumaru foram considerados de melhor qualidade, com densidades aparente e energética de 1,23 g cm-³ e 4,61 Gcal m-³, respectivamente. Concluiu-se que o efeito da temperatura favoreceu a qualidade do briquete, superando os efeitos da pressão de compactação e tamanho da partícula.

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