Abstract
The lifetime of the couple Maria Helena Vieira da Silva and Arpad Szenes in Brazil (from 1940 to 1947) is referenced by literature as an intervening period on the plastic production of each artist. It is also usually pointed as a period of difficulty about the insertion in the artistic enviroment. This text makes a reflection on Vieira da Silva’s plastic production in her “brazilian period”, indicating her solutions for the difficulties found in carrying on her artistic production during the exile. These solutions go beyond questions of thematic order (approaching painting issues that suffered considerable changes), technique order (sketches in paper, guache and drawings in small format increased) and pictorial order (the color, the light, the lines and the composition), and they are all noticed in the observation of the pieces.
Highlights
The lifetime of the couple Maria Helena Vieira da Silva and Arpad Szenes in Brazil is referenced by literature as an intervening period on the plastic production of each artist
A vivência do casal Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes no Brasil (1940 a 1947) é apontada pela literatura como um interregno na produção plástica de cada um dos artistas, sendo com frequência, o período passado no país, referenciado como de grandes dificuldades de inserção no meio artístico
Este texto reflete acerca da produção plástica de Vieira da Silva, no seu “período brasileiro”, apontando sobretudo as soluções por ela encontradas para dar continuidade à sua produção artística em meio às dificuldades do exílio
Summary
A vivência do casal Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes no Brasil (1940 a 1947) é apontada pela literatura como um interregno na produção plástica de cada um dos artistas, sendo com frequência, o período passado no país, referenciado como de grandes dificuldades de inserção no meio artístico. Este texto reflete acerca da produção plástica de Vieira da Silva, no seu “período brasileiro”, apontando sobretudo as soluções por ela encontradas para dar continuidade à sua produção artística em meio às dificuldades do exílio. Estas soluções perpassam questões de ordem temática (referentes aos motivos pintados que se transformam consideravelmente), técnica (esboços em papel, guaches e desenhos em pequeno formato se proliferam) e pictórica (a cor, a luz, as linhas e a composição), e são percebidas na apreciação da obras
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