Abstract

Neste estudo, foram avaliados os danos causados por doenças fúngicas no arroz cultivado sob condição de várzea no Estado do Tocantins. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições em esquema fatorial 26 (genótipos de arroz irrigado) × 2 (aplicação ou não de fungicidas). As aplicações de fungicidas foram realizadas aos 35 dias após a semeadura (tiofanato metílico; 0,5 L ha-1) nos estádios de emborrachamento (trifloxistrobina + propiconazole; 0,6 L ha-1) e com 5% das panículas emitidas (trifloxistrobina + propiconazole; 0,6 L ha-1 + tebuconazole; 0,75 L ha-1). As variáveis avaliadas foram: severidades da brusone nas folhas e nas panículas, mancha-parda nas folhas, mancha dos grãos, massa de cem sementes e produtividade. O tratamento com fungicida reduziu, em média, a severidade da brusone nas folhas em 69% e em 54% a brusone nas panículas. Não houve diferença estatística entre os tratamentos com e sem fungicida na severidade da mancha parda; porém alguns genótipos diferiram estatisticamente entre eles. Nas plantas tratadas com fungicidas, houve um acréscimo médio de 0,52 g (17,6%) na massa de cem sementes e de 1000 kg ha-1 na produtividade (12,6%). Os valores máximos obtidos na massa de cem sementes e na produtividade foram, respectivamente, de 3,2 g e 9270 kg ha-1.

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