Abstract

A introdução do trabalho escravizado no Brasil, no que se refere aos povos africanos, permitiu a espacialização de variados conhecimentos, forjando um patrimônio cultural material e imaterial, onde se inclui a construção dos engenhos de cana-de-açúcar, em específico os do município do Crato-Ce, então utilizados na produção de rapadura e aguardente. Assim, o nosso trabalho, decorreu da seguinte problemática: a catalogação dos engenhos de cana-de-açúcar do Crato-Ce nos permite apreender a espacialidade negra em determinado tempo-espaço? Nesse contexto, nosso objetivo principal foi o de catalogar os engenhos de cana-de-açúcar do Crato para compreender a espacialidade negra em determinado tempo-espaço. Para tanto, nos fundamentamos na pesquisa afrodescendente, elaborada por Cunha Junior (2013). No que tange a revisão de literatura tivemos como alguns referenciais, os trabalhos de Cunha Junior (2015; 2013; 2011; 2010), Nunes e Cunha Junior (2011) e Ratts (2011). Na fase de campo, em andamento, estamos coletando os dados através de acervos fotográficos, cartográficos e da história oral. Embora a pesquisa esteja em desenvolvimento podemos perceber que estudar os engenhos como possuidores de uma essência cultural africana corrobora para o entendimento de como tal população atuou na produção do espaço geográfico cratense.

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