Abstract

As consequências da expansão do "regime alimentar corporativo" (McMichael, 2016) têm suscitado contramovimentos que conjugam uma crítica cívica, cujo fundamento encontra-se nas demandas societárias por equidade, justiça, participação social e sustentabilidade. Estes valores têm legitimado a ação de diferentes movimentos sociais que se orientam pelas bandeiras da agroecologia e da soberania alimentar. O presente artigo analisa as estratégias de construção de mercados alternativos pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no município de Porto Alegre, Brasil. A pesquisa foi realizada em 2016 e 2017, por meio de entrevistas e observação direta. Os resultados apontam, por um lado, para a expansão de inúmeras “redes alimentares cívicas” e, por outro, para a endogeneização desta crítica pelos atores dominantes, o que implica em uma complexa dinâmica de hibridização entre mercados convencionais e alternativos.

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