Abstract
Nosso intuito é apresentar o uso da referenciação multimodal (ÁVILA-NÓBREGA, 2017) de duas crianças com Síndrome de Down, no engajamento conjunto em contextos lúdicos. Acerca da SD, postulados de Pueschel (2002) serão apresentados. Sobre referenciação, mencionamos as relações da reiteração e da associação. Para tratar do que concebemos por multimodalidade, tomamos por base estudos de McNeill (1985) e, sobre engajamento conjunto, nos pautamos em estudos de Tomasello (2003). Nossa coleta de dados ocorreu na Clínica de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba, e os vídeos contendo os dados coletados na clínica têm uma média de 30 minutos de duração.
Highlights
Our aim is to present the use of the multimodal referencing (ÁVILA-NÓBREGA, 2017) of two children with Down syndrome, in the joint engagement in playful contexts
About what we conceive by multimodality, we have based McNeill’s studies (1985) and defend the notion of joint engagement, according to studies by Tomasello (2003)
Ressaltamos a importância de contextos lúdicos na facilitação do engajamento de crianças, seja em uma clínica, seja em outras esferas sociais, para a formulação de referentes no mundo real
Summary
Iniciamos este tópico fazendo um apanhado sobre os estudos da língua que Marcuschi (2000; 2001) considera pelo caminho de duas tradições contemporâneas da Linguística. Marcuschi (2000; 2001) ainda aponta para o fato de a referenciação ser um processo de geração de domínios referenciais; nesse viés, a língua é muito mais do que simples mediadora, pois é explicada como atividade sociocognitiva e não apenas como forma cognoscitiva, ou mapeadora da realidade, que, por sua vez, é uma construção discursiva motivada. Com isso, uma abordagem sobre a língua(gem) por uma trajetória oposta ao que circulou em meados do século XX a respeito da noção da referência como algo mentalista, ou seja, produto da cognição individual e não da relação social. Entendemos que é nas situações de interação, e ancoradas nas operações sociocognitivas das atividades verbais e gestuais, que essas categorias e esses objetos do discurso (referentes) são constituídos, e, por isso, instáveis. Questionamos: a referenciação acontece apenas pela modalidade verbal? Procuraremos sanar essa questão ao longo do texto
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