Abstract
Nesta vídeo-carta, discutimos um modo de pensar e fazer pesquisa que imbrica seu cunho científico à perspectiva criativa. Os experimentos apresentados integram nossa tese de doutorado realizada de forma epistolar, como uma tecnologia de produção do conhecimento que incorpora demoras. Ao tecer a tese, a partir do verbo “teser” que inventamos, acionamos manualidades singulares para o desafio-a-fio de costurar, com a agulha da linguagem, a trama têxtil do pensamento. Embora, a priori, uma tese acadêmica tenha o formato escrito, da tessitura que cerzimos, insurgiram materialidades que incluem e ultrapassam a palavra, as quais chamamos de artesanias poeticonceituais. Com essa via “manual”, tateamos a questão da pesquisa, trilhando-a sem fórmulas prescritas, pois cada “teser” se engendra no caminho da investigação, caminhando.
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