Abstract

A taxa de contaminação microbiana dos produtos de células progenitoras hematopoéticas do sangue periférico é baixa. Neste estudo pesquisou-se a prevalência de hemoculturas positivas em células progenitoras hematopoéticas do sangue periférico (CPHSP) no Serviço de Hemoterapia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Do total de 618 coletas realizadas no período de 2000 a 2007, 26 (4,2%) apresentaram contaminação por bactérias. O Staphylococcus coagulase-negativo foi predominantemente isolado nas hemoculturas. A antibioticoterapia pré e pós-infusão foi estabelecida de acordo com o microorganismo e seu antibiograma, sendo que, em cinco das doze infusões contaminadas realizadas, não foram administrados antimicrobianos profilaticamente. Episódios febris foram observados em sete pacientes (58%), enquanto cinco (42%) não apresentaram febre. Das doze infusões contaminadas realizadas, seis (50%) apresentaram hemocultura pós-descongelamento positivas, enquanto as restantes (50%) foram negativas. Isto se deve às propriedades bactericidas do DMSO, de células fagocitose-ativas e de temperaturas muito baixas atingidas na criopreservação. Autores têm relatado sucesso neste procedimento após a infusão desses produtos contaminados com o mínimo de consequências clínicas.

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