Abstract

Foram avaliadas as intensidades populacionais de lagartas de Anticarsia gemmatalis na cultura da soja, e coletadas lagartas semanalmente de janeiro a março, de 1982/83 a 89/90, com o objetivo de se conhecer a ocorrência estacionai do inseto e a eficiência dos agentes de controle natural, na região de Cruz Alta, RS. A maior abundância do inseto ocorreu entre 30 de janeiro a 1° de março, nos estádios entre floração plena (R2) e início de enchimento de grãos (R5) da cultura A mortalidade total de A. gemmatalis provocadas por parasitóides e entomopatógenos, variou de 10% (83/84) a 89% (86/87). Na média das várias safras, registrou-se 56% de mortalidade total, com 29% devido ao fungo Nomuraea rileyi (Farlow) Samson, 15% ao parasitóide Microcharops bimaculata (Asmead), 6% ao fungo Entomophthora sphaerosperma (Fresius), 4% ao vírus de poliedrose nuclear Baculovirus anticarsia e 1% a cada um dos parasitóides Patelloa similis (Townsed) e Euplectrus chapadae (Asmead). Em quatro das oito safras, verificou-se produção de grãos não significativamente diferentes para as áreas de controle biológico natural e com controle químico, mostrando a grande importância dos agentes biológicos naturais para o controle de lagartas de A. gemmatalis um fator que deve ser considerado cuidadosamente em programas de manejo integrado de pragas da soja, visando racionalizar ou reduzir o uso de agrotóxico na cultura.

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