Abstract

A cobertura jornalística de protestos populares tende a enfatizar aspetos negativos do evento, como demonstra o paradigma do protesto. Por sua vez, a fragmentação do ecossistema midiático tem feito com que outras narrativas disputem as representações acerca deste tipo de acontecimento. Foi o que aconteceu na greve geral realizada no Brasil no dia 28 de abril de 2017. Neste estudo, proponho uma análise multimodal de reportagens produzidas por dois dos principais telejornais brasileiros e quatro meios alternativos online. O objetivo é perceber as estratégias discursivas empregadas por cada um deles para construir narrativas jornalísticas audiovisuais. Entre as conclusões, nota-se que os meios tradicionais buscaram realçar sua legitimidade a partir das vozes de pessoas comuns, enquanto os meios alternativos fortaleceram fontes contra-oficiais, sobretudo sindicalistas.

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