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Abstract
Este artigo analisa a construção participativa da tecnologia social de sistemas agroflorestais em duas comunidades quilombolas na Amazônia Oriental. A metodologia adotada envolveu coletas de dados empíricos a partir de questionários aplicados com famílias agricultoras quilombolas para compor um diagnóstico dos desafios e potencialidades locais. Foram realizadas ações de formação por meio de oficinas, palestras e reuniões para tomada de decisão coletiva sobre a experimentação em meio real. Os sistemas agroflorestais destacaram-se como principal alternativa para a consolidação dos sistemas de produção familiares quilombolas. A construção coletiva foi desafiadora e a análise trazida neste artigo pode contribuir tanto para inspirar política pública de restauração florestal como programas e projetos desenvolvidos junto à agricultura familiar.
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