Abstract

Este estudo parte da premissa teórica de que firmas obtêm lucros extraordinários quando exploram imperfeições de mercado. Imperfeições são tratadas como variáveis causais para identificar configurações de empresas de alto desempenho listadas na BM&FBovespa entre 2005 e 2009. O estudo, qualitativo comparativo, adota uma metodologia replicável, a saber: (a) análise categorial de conteúdo semântico de relatórios emitidos por Corretoras de Valores sobre as empresas selecionadas; e (b) análise dos dados através da abordagem MDSO (Most Different Similar Outcome) da Qualitative Comparative Analysis (QCA). A metodologia permite tratar causalidade complexa com pouco número de casos. Neste estudo, possibilitou reduzir dezenove variáveis a poucas causas comuns e conjuntamente necessárias ao desempenho de quinze empresas. Os resultados mostram três configurações alternativas ao alto desempenho. A primeira é formada por poucas imperfeições exploradas por concessões de serviços públicos. A segunda, por sua vez, é formada por empresas exclusivas, que fabricam bens com demanda crescente, heterogêneos e diferenciáveis. A terceira configuração faz-se por empresas gigantes, que fabricam e comercializam produtos com demanda inelástica e generalizada. Acumulam ativos que raramente se tornam obsoletos, formando poderosos monopólios ou oligopólios mundiais.

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