Abstract
O objetivo deste trabalho foi comparar duas metodologias multivariadas no estudo de similaridade entre fragmentos de Mata Atlântica. Foi realizado um levantamento bibliográfico, e a partir de 11 fragmentos de Floresta Atlântica, localizados nos Estados de Pernambuco, do Rio Grande do Norte, de Minas Gerais, de São Paulo e do Rio de Janeiro, montaram-se os bancos de dados para a realização do estudo da similaridade florística empregando duas metodologias de técnicas de análise multivariada. Na metodologia usual foi utilizada uma matriz binária (presença/ausência) de 236 espécies arbóreas ocorrentes nos 11 fragmentos, bem como se realizou uma análise de agrupamento, utilizando o método da ligação simples e o coeficiente de Jaccard. Na metodologia proposta foi empregada a análise de componentes principais para redução da dimensão da matriz de densidades e dominâncias absolutas das 236 espécies arbóreas, utilizando-se os escores desses componentes principais para aplicar a análise de agrupamento, por meio do método de ligação simples e da distância euclidiana. Foram identificados dois agrupamentos: um com fragmentos da Região Nordeste (Pernambuco) e outro com fragmentos da Região Sudeste (Minas Gerais). Na metodologia proposta foi identificado apenas um grupo com fragmentos da região nordestina (Pernambuco), ressaltando-se que as variáveis quantitativas são de suma importância para a associação das matas em diferentes regiões. A metodologia proposta apresentou potencial para utilização no estudo de similaridade de fragmentos florestais.
Highlights
The objective of this work was to compare two multivariate methodologies in similarity studies among Atlantic Forest fragments
from 11 fragments of Atlantic Forest located in the States of Pernambuco
the principal components analysis was used for reducing the size of the density matrix
Summary
A delimitação dos domínios da Mata Atlântica sempre gerou muita discussão entre pesquisadores. A utilização de métodos multivariados para comparar a similaridade entre formações florestais vem sendo adotada, porém estudos com esses métodos ainda são poucos em número e regionais no escopo, ou tratam apenas de uma formação vegetal (OLIVEIRA-FILHO e RATTER, 1995; VAN DER BERG e OLIVEIRA-FILHO, 2000; OLIVEIRA-FILHO e FONTES, 2000; SCUDELLER et al 2001, PEIXOTO et al, 2004). A análise de agrupamento com base em levantamentos florísticos vem sendo a técnica mais usual na comparação de similaridade entre formações florestais baseada na presença e ausência de espécies (SCIAMARELLI, 2005). Embora levantamentos estritamente florísticos, quando considerados em grande número, sejam muito úteis para uma análise inicial da vegetação de determinada área e permitam comparações amplas baseadas na presença e ausência de espécies, é necessário incluir medidas de abundância, quando se pretendem detalhar as comparações, principalmente, entre áreas com floras semelhantes (SCUDELLER, 2002). O objetivo deste presente trabalho foi comparar duas metodologias de comparação de similaridade entre fragmentos de Mata Atlântica
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