Abstract
A partir de um acervo constituído por 342 manuais escolares de moral e de higiene, o artigo analisa como se constitui um biopoder ou um micropoder no âmbito do discurso escolar. O corpo é ali fabricado, a carne é ali trabalhada como o fora por outras formas de livro (em grego Biblos). Vemos, claramente, aparecer através da arqueologia dos manuais escolares de moral e de higiene na França de fins do século XIX até os anos de 1970 que os preceitos judaico-cristãos, católicos, ou, mais largamente, monoteístas estão vivamente presentes nos manuais. Todavia, é importante sublinhar que esses manuais são parte constitutiva da escola republicana, que, na França, é descrita segundo as leis de 1905, como instituição separada da Igreja e, após as leis elaboradas por Jules Ferry (1880-1882), como instituição laica.
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