Abstract

As imagens e representações sobre as pessoas ciganas em Portugal são estereotipadas e homogeneizantes. Contudo, há casos diferenciados de percursos de vida, vários tipos de famílias (casamentos endogâmicos e mistos), grupos de origem, culturas regionais ou modos de vida e de integração social. Partindo da diversidade de processos de socialização, de acordo com contextos sociais e familiares de pessoas ciganas, expressos em quadros de experiência de vida singulares, que se distinguem de outras pessoas ciganas, são apresentados projetos de vida afastados de imagens estereotipadas, usando como suporte resultados de uma investigação qualitativa, em que foram realizadas entrevistas em profundidade, para conhecer modos de vida de pessoas ciganas, integradas no mercado de trabalho, questionando a ideia preconcebida de que os ciganos “não trabalham”, “vivem de subsídios” ou “são todos iguais”. Os resultados obtidos revelam percursos de vida e processos de integração social dinâmicos e plurais, expressos através de sentimentos de identificação e pluralidades sociais, culturais e identitárias que desafiam conceções estáticas sobre traços culturais e identidades ciganas.

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