Abstract
Resumo Este artigo é um recorte aprofundado dos resultados apresentados na tese de mestrado intitulada (Re)de scobrindo São Paulo: memória e narrativa indígena na ressignificação do espaço urbano (2021). Volta-se, portanto, para a análise da obra Crônicas de São Paulo: Um Olhar Indígena, de Daniel Munduruku (2019), com foco na articulação do autor em torno da episteme negada que os nomes indígenas presentes na cidade evocam. O objetivo é destacar como Munduruku, ao refletir sobre os topônimos indígenas que nomeiam diferentes regiões da metrópole, propõe uma perspectiva que transcende as normas de temporalidade e espacialidade, trazendo para o primeiro plano a camada ancestral invisibilizada de São Paulo. Neste processo o autor negocia símbolos e simbologias com base nos vácuos simbólicos da cidade, inspirando uma leitura decolonial da metrópole.
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