Abstract

Resumo: O presente trabalho analisa as formas pelas quais as características socioeconômicas dos produtores familiares influenciam o processo de adoção ou construção de conhecimentos, no Assentamento Banco da Terra, em Nova Xavantina (MT). O enfoque deste estudo, de caráter qualitativo, incluiu, além da pesquisa bibliográfica, observações de campo e a aplicação de 25 questionários junto aos produtores assentados. Os resultados obtidos demonstraram que 40% dos agricultores pesquisados têm entre 41 e 50 anos de idade e 24% mais de 60 anos, a maioria não possui o Ensino Fundamental completo (68%) e a faixa de renda bruta mensal de 64% das famílias é de até dois salários mínimos por mês. A principal fonte de renda apresentada foi o arrendamento, mas também são importantes a renda resultante de trabalho externo ao estabelecimento e a proveniente de aposentadorias/pensões. Dessa forma, conclui-se que essas características apontadas servem como um alerta aos extensionistas locais, pois a promoção de conhecimentos altamente dependentes de mão de obra ou habilidades de maior complexidade apresentaria um alto risco de rejeição ou insucesso. Assim, o caminho mais assertivo a ser seguido pela extensão rural é partir desta realidade socioeconômica para estabelecer um diálogo com as famílias assentadas.

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