Abstract

Este trabalho teve com objetivo realizar as descrições polínicas de espécies nordestinas de Amaryllidaceae s.s. e Alliaceae e relacioná-las visando a sua delimitação taxonômica. Foram analisadas as espécies: Griffinia espiritensis Ravenna var. bahiana Preuss & Meerow, Griffinia gardneriana (Herb.) Ravenna, Habranthus itaobinus Ravenna, Habranthus robustus Herb, ex Sweet, Habranthus sylvaticus Herb., Hippeastrum puniceum (Lam.) Kuntze, Hippeastrum stylosum Herb., Hymenocallis littoralis Salisbury Zephyranthes cândida (Lindl.) Herb, e Nothoscordum pernambucanum Ravenna. As descrições foram feitas a partir da análise de grãos de pólen acetolisados (ou não) observados em microscopia óptica e eletrônica de varredura, os quais foram obtidos de espécimes recém-coletados. Todas as espécies apresentaram grãos de pólen em mônades, heteropolar-bilaterais, monossulcados e âmbito elíptico/elipsoidal. Foram detectadas características diagnosticas com relação ao padrão de ornamentação, destacando Hippeastrum stylosum Herb, e Hymenocallis littoralis Salisbury por possuírem grãos de pólen com calotas equatoriais. As características polínicas analisadas foram suficientemente relevantes para a delimitação específica dentre os táxons analisados.

Highlights

  • ABSTRACT – (Pollen characterization of Amaryllidaceae sensu stricto species from northeastern Brazil)

  • non-treated pollen grains from fresh specimens were based on analysis in light

  • Comparative morphology of monocot pollen and evolutionary trends of apertures and wall structures

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Summary

Materiais e métodos

Segundo a proposta sugerida pelo APG II (2003), Alliaceae s.l. é constituída por Agapanthaceae, Amaryllidaceae s.s. e Alliaceae s.s. Entretanto, para melhor entendimento sistemático, os táxons aqui estudados serão considerados como Amaryllidaceae s.s., sendo Nothoscordum pernambucanum Rav. O material polínico analisado foi proveniente de flores frescas das espécies Griffinia espiritensis Ravenna var. A coleta do material botânico priorizou os municípios do Estado de Pernambuco; entretanto foram incluídas espécies distribuídas pelo Nordeste brasileiro, cujos locais e números de coleta estão disponíveis na Tab. 1. Para análise em microscopia óptica (M.O.), as lâminas foram montadas em gelatina glicerinada, a partir das quais foram tomadas as medidas dos diâmetros polar, equatorial maior e menor, aleatoriamente, de 25 grãos de pólen (sempre que possível), enquanto que para mensuração da espessura da exina foram empregadas dez unidades poliníferas. As lâminas foram depositadas na Palinoteca do Laboratório de Micromorfologia Vegetal - LAMIV da Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS e a nomenclatura polínica adotada seguiu o sugerido por Punt et al (1994)

Resultados e discussão
Diâmetro equatorial*
Referências bibliográficas

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