Abstract

Este artigo aborda a produção e comercialização de Produtos Florestais Não-Madeireiros (PFNM), que ocorreu nos municípios de Curitiba, Campo Largo, Araucária e São José dos Pinhais, entre os meses de agosto e dezembro de 2005. O objetivo principal deste estudo foi analisar a cadeia produtiva do chá-de-bugre (Casearia sylvestris) como planta medicinal. A metodologia consistiu na aplicação de formulários junto aos produtores, nos quais foram abordados aspectos da produção e da comercialização (preços) desse PFNM na região de estudo. Com essas informações, obteve-se, conforme Mendes (1998), a margem e o “markup” de comercialização desse produto. Com o crescente conhecimento e utilização do chá-de-bugre, sua relevância econômica atual e seu potencial de mercado, houve a necessidade da implantação de medidas de regulamentação para promover ordenamento do processo e se compreender melhor o entendimento da cadeia produtiva. Como produto comercial, isso implica políticas de manutenção do extrativismo – exigindo a conservação da floresta, a criação de um cultivar para que possibilite a padronização de suas folhas na colheita e que haja mais qualidade no produto final – e a necessidade de adoção de novos modelos de regulação entre os diversos elos da cadeia produtiva, assim como melhora no nível de gestão e de conhecimento sobre plantio e comércio.

Highlights

  • MATERIAL E MÉTODOO material usado nesta pesquisa foi coletado em duas fases. Na primeira, os dados foram obtidos numa revisão bibliográfica realizada em revistas, periódicos e livros especializados em plantas medicinais

  • Segundo Lorenzi (1998), a espécie Casearia sylvestris, popularmente conhecida como chá-debugre, pertence à família Flacourtiaceae, é nativa da América do Sul e, no Brasil, vegeta em abundância, sendo uma espécie muito comum desde a Bahia até Santa Catarina

  • O primeiro elo da cadeia começa com o proprietário da floresta ou das árvores nas pastagens, que na maioria das vezes não tem nenhum interesse na exploração econômica do chá-de-bugre e cede ao coletor o direito da exploração com um único objetivo: fazer a limpeza do local

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Summary

MATERIAL E MÉTODO

O material usado nesta pesquisa foi coletado em duas fases. Na primeira, os dados foram obtidos numa revisão bibliográfica realizada em revistas, periódicos e livros especializados em plantas medicinais. O material foi gerado numa pesquisa de campo realizada nos pontos de varejo, na cidade de Curitiba, Paraná, assim como foram entrevistados intermediários e produtores atuantes nas cidades de Campo Largo e Araucária, no Paraná, entre os meses de agosto e dezembro de 2005. A metodologia utilizada na pesquisa de campo constou da elaboração de um formulário com perguntas visando à descrição do processo de comercialização do chá-de-bugre, assim como a identificação dos principais componentes da cadeia produtiva, quantificando o fluxo físico e financeiro, adaptado de Castro; Lima; Hoeflich (2002). É oportuno mencionar que, durante a revisão bibliográfica, constatou-se que existem duas formas de se obter o chá-de-bugre. Na presente pesquisa, somente produtores que realizam o cultivo foram entrevistados, não sendo focada a atividade extrativa.

Valor relativo
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo intermediário
Findings
Preço de venda
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