Abstract

Os anos de 1954 e 1955 correspondem a um momento da obra de Jacques Lacan que pode ser apontado como o auge do recurso mais direto à estrutura que, conformada pelos significantes, responde pela total determinação do sujeito. Neles, o "efeito de sujeito", a partir de sua própria definição, chega a dispensar explicitamente associações com o ser humano, em termos do que essa expressão pudesse indicar como suporte vital, qualquer que fosse. Com a construção do grafo do desejo (1957), o problema passa a receber uma nova configuração. Assiste-se, então, a uma insistente recuperação do papel do corpo na constituição do desejo a partir do modo como é pensada a relação deste com a necessidade e com a demanda. Este artigo aborda os termos dessa reinserção e procura indicar em que sentido ela começa a circunscrever um dos vetores da ultrapassagem da racionalidade estruturalista.

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