Abstract
Este artigo tem como objetivo analisar as partículas evidenciais em Asuriní do Xingu, língua Tupí-Guaraní, falada pelo povo Asuriní que vive no município de Altamira, estado do Pará. Os dados revelam que seus falantes, ao transmitir uma informação, podem apresentá-la como proveniente de fonte direta ou indireta. Usam um conjunto de partículas para indicar a maneira como se relacionam com a fonte da informação: atestando, reportando ou apenas inferindo. Esse trabalho segue pressupostos teóricos da tipologia e do funcionalismo linguístico. Os dados foram coletados in loco por sua autora, advêm de narrativas míticas, narrativas de experiência pessoal, conversas em contexto natural e elicitações. Foram analisados quanto à forma, à função e ao significado no discurso. Os resultados mostram que as partículas: aka, raka, vi, ra’uva, aipa e nipa funcionam como uma importante categoria na expressão da evidencialidade na língua, sendo largamente utilizadas no discurso quando o falante quer enfatizar a fonte da informação.
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