Abstract
The studies about the economical, social and cultural reality of the outlying border zones are constituted in challenges of difficult articulation and consensus. For the economical coordination analysis, the exchange rate mechanism becomes insufficient - if it is treated as the only mean of coordination – faced with the plurality of articulation and interaction processes that involve the characters, the territories and the institutions culturally distinguished. This theoretical contextualization of the economic conventions is revealed in a significant instrument to treat aspects involving the degree of trust, reciprocity, the tacit approvals and the value judgments in a clear approach among the economical, social and political sciences. The objective of the present work is proposing a theoretical reflection based on the conventional approach on the characters coordination mechanisms of different border territories.
Highlights
O avanço dos debates com relação às peculiaridades das zonas de fronteira tem permitido ampliar a compreensão de uma diversidade de temas como as questões da integração, dos fluxos comerciais e migratórios, da cultura, das relações de trabalho, da estrutura de poder, do meio ambiente, entre outros
The studies about the economical, social and cultural reality of the outlying border zones are constituted in challenges of difficult articulation and consensus
The objective of the present work is proposing a theoretical reflection based on the conventional approach on the characters coordination mechanisms of different border territories
Summary
A gênese da economia das convenções repousa sobre as insatisfações dos aspectos a-social e a-histórico que caracterizam a abordagem da economia neoclássica e tem suas raízes estritamente ligadas ao desenvolvimento do neo-institucionalismo no início da década de 70. Boltanski e Thévenot (1991) propõem um modelo para analisar as convenções e parte das situações de conflito onde os atores irão mobilizar argumentos para defender seus pontos de vista e estudar as exigências que pesam sobre a pluralidade de coordenação (o que revela o caráter interpretativo das regras) significando uma pluralidade de interpretações possíveis e por extensão, de mundos possíveis. Baseados em trabalhos de filosofia política que delineiam os ideais de harmonia social, Boltanski e Thévenot (1991) extraem seis pontos axiomáticos para a construção de um bem comum, que constituem as formas de coordenação que levam os atores a justificar suas ações em referência a várias ordens de grandeza, com uma relação direta com a qualificação de bens e serviços, conforme quadro 01. Soma-se o mundo por projetos, ou ordem de eficiência, proposto por Boltanski e Chiapello (1999), onde os atores oferecem o julgamento da qualidade pela noção da valorização dos recursos constituintes do produto, sob a perspectiva da legitimação dos benefícios das conexões sociais
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