Abstract

Em algumas narrativas de resistência que abordam contextos de violência e suspensão dos direitos fundamentais, uma estratégia usada pelos escritores para elucidar o sofrimento psíquico, moral e físico por meio de seus personagens é explorar o corpo torturado enquanto um viés de denúncia para dizer que ali se expressam as marcas de um crime. Sob o ponto de vista da teoria do Estado de exceção e do conceito de vida nua, ou seja, vida indigna de ser vivida, dialogamos com as reflexões de Giorgio Agamben e escritos literários sobre violência. Ao observar que o corpo se constrói como um elemento narrativo fundamental para desvelar o esfacelamento do individuo sob condição de repressão, o grotesco se constitui em linguagem da resistência, revelando-se, deste modo, uma estética do estado de exceção.

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