Abstract

Este artigo examina a relação entre as narrativas de causalidade mínima e a construção dos espaços e enquadramentos de corpos e paisagens nos dois primeiros longas-metragens de Lynne Ramsay, Ratcatcher (1999) e Morvern Callar (2002). Busca-se analisar como os filmes põem em cena os efeitos do trauma a partir de uma estética que privilegia o uso não convencional da escala e do movimento. Desse modo, a análise sugere que as escolhas estéticas de Ramsay, ao retratar narrativas minimalistas, criam paisagens afetivas a partir da experiência sensorial e corpórea dos filmes. Propõe-se que o cinema de Ramsay privilegia uma matriz estética do íntimo e do detalhe do cotidiano, que possibilita o surgimento do afeto e revela sua potência poética e política.

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