Abstract
Giddens participou de debates sobre globalização, reflexividade e necessidade de expansão de ações e procedimentos que deveriam ser renovados em razão dos novos contextos de interações advindos das mudanças vivenciadas após a década de 1970. Ele construiu um arcabouço teórico-metodológico que ajuda interpretar as prospecções formuladas pelos RDHs/PNUD/ONU. Num exercício de hermenêutica de mão dupla, constata-se que os elaboradores dos respectivos relatórios recorrem a várias reflexões presentes no debate sociológico atual. Neste artigo, procura-se fazer dois movimentos simultâneos: um busca demonstrar que o conjunto de conhecimento mobilizado por Giddens, acerca do papel do ator (e de sua capacidade social, recursiva e reflexiva) e da agência humana na transmutação das regras, normas, instituições e organizações sociais, encontra-se, de algum modo, refletido nos RDHs; o outro procura demonstrar que as prescrições de ações para alcançar o desenvolvimento humano possuem algumas proximidades com a plataforma política, abraçada por Giddens, denominada Terceira Via.
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