Abstract
A ascensão das cidades médias em Mato Grosso está ligada à expansão da fronteira agrícola a partir dos anos de 1980. Impulsionado por investimentos federais no âmbito da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO), pela implantação de redes técnicas estruturais e pelo crescimento de atividades ligadas ao agronegócio e ao mercado imobiliário, o segmento de rede urbana estadual passou por profundas transformações, com o aparecimento de cidades dinâmicas, que exercem importantes papéis de intermediação. Esse trabalho tem por objetivo identificar e analisar os papéis e as interações espaciais das cidades médias na rede de Mato Grosso. A pesquisa foi realizada com base em revisão da noção de cidade média; microdados da publicação “Regiões de influência das Cidades”; Ranking Empresas Mais de 2022 do Estadão; trabalho de campo e outros dados secundários. Os resultados do trabalho apontam que centros urbanos como Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra e Barra do Garças se estabelecem a partir dos anos 2000 como cidades médias, na medida em que passam a se destacar no comércio e agroindústrias, com atração de grandes grupos econômicos nacionais e internacionais, estabelecendo interações espaciais interescalares, e prestação de serviços públicos para amplas regiões de influências.
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