Abstract

Objetivo: Verificar se e quais padrões alimentares podem estar associados ao apetite emocional em mulheres acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Estudo quantitativo, transversal e analítico realizado em 20 Centros de Saúde da Família do SUS, entre 2016 e 2017, com mulheres de 19 a 59 anos, em idade reprodutiva e alfabetizadas. Coletaram-se dados de peso, altura e circunferência da cintura, e aplicou-se o Questionário de Apetite Emocional (QUEAPEM), para avaliar o apetite emocional, e o Questionário de Frequência Alimentar, para avaliar o consumo alimentar, analisado na forma de padrões alimentares derivados por análise fatorial por meio de testes de esfericidade de Barllet e Kayse-Meyer-Olkin. Verificou-se relação entre os padrões alimentares e a dimensão do apetite emocional pelo teste de Spearman, considerando significativos os valores de p<0,05. Resultados: Ao total, 149 mulheres participaram do estudo, com idade média de 34,3 ± 8,6 anos. A maioria das mulheres (n= 88; 59%) encontra-se com excesso de peso, sendo 25,5% (n=38) com obesidade. Identificaram-se três padrões alimentares que juntos explicaram 16,8% da variabilidade da dieta, denominados de “denso em energia”, “saudável” e “tradicional”. Houve correlação entre o padrão alimentar “tradicional” e a presença de apetite emocional em situações negativas (p<0,05), não havendo correlação com os demais padrões. Conclusão: A identificação de três padrões alimentares permitiu um melhor entendimento da alimentação das mulheres estudadas, além de detectar uma associação inversa, embora fraca, entre o padrão alimentar “tradicional” e o apetite emocional em situações negativas.

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