Abstract
Foram analisados prospectivamente 718 pacientes internados na Divisão de Clínica Neurocirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, entre fevereiro e novembro de 1998. Os objetivos foram constatar as principais complicações clínicas no pós-operatório de neurocirurgia, verificar prováveis fatores relacionados e discutir medidas preventivas. As cirurgias foram classificadas segundo o seu porte em quatro categorias: I-II-III-IV; I: até duas horas de duração, II: entre duas e quatro horas, III: entre quatro e seis horas e IV: acima de seis horas. Nestas cirurgias não foram incluídos os traumatismos craniencefálicos, descompressões neurais de carpo e tarso, biópsias de nervos e derivações ventrículo-peritoneais. Posteriormente, foram caracterizadas as intercorrências clínicas, durante a internação ou no retorno ambulatorial. As alterações mais frequentes foram broncopneumonia/atelectasia (26 pacientes), infecção urinária (12 pacientes), distúrbios do sódio sérico (11 pacientes), trombose venosa profunda e embolia pulmonar (5 pacientes), derrame plaural e pneumotórax (5 pacientes) e outras como insuficiência renal aguda, bacteremia, sepse, alergia cutânea, síndrome de Stevens-Johnson e edema de glote. As complicações clínicas nesses pacientes podem provocar lesões neurológicas secundárias, aumentando a morbimortalidade.
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