Abstract
Este trabalho teve como objetivo analisar a infestação de erva-de-passarinho nas árvores de rua de três unidades amostrais na cidade de Curitiba. Essa análise foi feita mediante a identificação das principais espécies arbóreas hospedeiras e os respectivos hemiparasitas, quantificando o grau de infestação por erva-de-passarinho com a aplicação de três métodos de avaliação, descritos por Girnos et al. (1994), Oliveira; Kappel (1994) e Rotta (2001). Nessa amostragem, foi constatada a presença de erva-de-passarinho em 28,19% das árvores. As árvores infestadas foram: Acer negundo, Lagerstroemia indica, Ligustrum lucidum, Melia azedarach, Tabebuia chrysotricha e Tipuana tipu, sendo L. lucidum e T. tipu as espécies mais infestadas. Os hemiparasitas de maior ocorrência foram Tripodanthus acutifolius e Struthanthus vulgaris. Foi encontrada alta especificidade entre o hospedeiro L. lucidum e o hemiparasita T. acutifolius. Independentemente do método de quantificação do grau de infestação utilizado, os estágios iniciais de infestação foram os de maior ocorrência.
Highlights
A infestação de árvores por erva-de-passarinho é um dos fatores bióticos que afetam a qualidade da arborização urbana
Foram analisadas estatisticamente as variáveis percentagem de ocorrência dos hemiparasitas e grau de infestação
No Juvevê, observou-se que em muitas árvores havia sido aplicada poda de manutenção, pois havia resto de raízes dos hemiparasitas nos troncos e galhos, fato observado em exemplares de A. negundo e T. tipu, além de informações dadas pelos moradores, justificando assim a baixa infestação no local
Summary
Os dados foram levantados de junho a julho de 2005 em três unidades amostrais (bairros Juvevê, Água Verde e Bigorrilho) localizadas no eixo trinário de transporte da cidade de Curitiba. Foram empregados diferentes métodos de avaliação do grau de infestação por erva-depassarinho, testando-se a eficácia de cada um deles. Tais métodos são descritos a seguir: a) Girnos et al (1994) - Estágio inicial: quando a planta hospedeira possuía mais folhas que o hemiparasita; Estágio mediano: quando a quantidade de folhas da planta hospedeira e do hemiparasita era mais ou menos a mesma; e Estágio final (Infestação Total): quando o hemiparasita possuía mais folhas que a planta hospedeira. Os diferentes estágios de cada metodologia foram agrupados em classes: Classe I – inclui os estágios Inicial, Baixo e Grau 1; Classe II – Mediano, Médio e Grau 2; Classe III – Final, Alto e Grau 3. Foram analisadas estatisticamente as variáveis percentagem de ocorrência dos hemiparasitas e grau de infestação (comparação de classes dentro e entre cada método). As três unidades amostrais foram consideradas repetições dentro do eixo trinário na região central da cidade. As médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância
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