Abstract

Este artigo trata da Análise do Programa Mais Alfabetização (2017- 2018), instituído pela Portaria MEC n ° 142 em 22 fevereiro de 2018, como meio de auxilio as unidades escolares de educação básica, do 1° ao 2° ano, no processo de alfabetização do Ensino Fundamental I da Rede Pública, em concomitância com Base Nacional Comum Curricular. Nosso objetivo é analisar programa, perante a concepção de formação docente e alfabetização, apontando para tendência neoliberal, qual resulta na precarização do trabalho docente e da cultura letrada acessada pelas crianças, na alfabetização leitura e escrita. Trazemos ao debate concepção unilateral do Programa, advoga na contramão do saber ominilateral, resultante da Política de Alfabetização do governo evidenciado (2017-2018) e suas consequência para educação pública brasileira. Os procedimentos do estudo foram a pesquisa bibliográfica, nos documentos de referência do programa e da Política de Alfabetização, no tocante a formação docente, relação trabalho e alfabetização. Metodologia no referencial bibliográfico, da Pedagogia Histórico Critica, Saviani (1989), evidenciando que Mais Alfabetização, precariza formação docente e acesso a cultura letrada, na aquisição das primeiras letras e corrobora a concepção neoliberal, no esvaziamento da escola pública brasileira
 Palavras-chave: Educação Básica – Políticas Educacionais – Neoliberalismo – Formação Docente- Pedagogia Histórico Critica.

Highlights

  • Reestruturação e Precarização do TrabalhoA nova configuração do modo de produção alterou também as formas de organização do mundo do trabalho, resultando na sua precarização

  • This article deals with the Analysis of the More Literacy Program (2017-2018), instituted by the Ministry of Education and Culture Ordinance, in Brazil, MEC n. 142 on February 22, 2018, as a means of assisting the Primary Education school units, from 1st to 2nd year, in the process of literacy of Elementary School I of the Public Network, concurrently with the Common National Curricular Base

  • Logo a classe trabalhadora não alçou a politécnia no sistema educacional brasileiro, pautado em concepção de precarização, histórica no sistema capitalista, a qual perdura na atualidade na Educação Pública, como no Programa Mais Alfabetização – PMALFA

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Summary

Reestruturação e Precarização do Trabalho

A nova configuração do modo de produção alterou também as formas de organização do mundo do trabalho, resultando na sua precarização. Apple (1994) aponta nova configuração formada por “empresários da Nova Direita e intelectuais conservadores”, com interesses antagônicos aos trabalhadores e minorias, conforme relata: Formou se uma nova aliança, uma aliança que tem poder cada vez maior na formulação de políticas sociais e educacionais. No Estado, desmonte de direitos trabalhistas, reformas previdenciárias, com objetivo de aumentar tempo e idade de contribuição e trabalho, aposentadoria, desemprego estrutural crescente, aumento de jornada e flexibilização das leis de trabalho está inserida a educação. Nesse quadro de desemprego estrutural, crescimento informalidade, postos e trabalhos terceirizados, o trabalhador passa a ser responsável por seu sucesso/insucesso na meritocracia. Com essa primazia da iniciativa privada, uma das formas de precarização na educação, são:. Entretanto, anterior à discussão da precarização do trabalho, é necessário discutir-se a concepção de educação e trabalho

Educação e Trabalho
Constituição Programa e seus objetivos
Alfabetização no Mais Educação - Contramão do Saber Omnilateral
Forma Seleção e Precarização Docente Mais Alfabetização
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