Abstract

O artigo busca problematizar a leitura que MacIntyre faz da filosofia moral nietzschiana em suas obras After Virtue e Justiça de Quem? Qual Racionalidade?, de modo a evidenciar possíveis incompreensões da perspectiva nietzschiana, bem como mostrar que MacIntyre se apropria de elementos conceituais de Nietzsche de forma significativa.

Highlights

  • Introdução Nietzsche é um daqueles filósofos que se parece mais com um torpedo, tanto no senso comum como no meio acadêmico

  • This paper aims to criticize MacIntyre’s reading of Nietzsche’s Moral Philosophy in his books After Virtue and Whose Justice? Which rationality? in order to show misunderstandings of nietzschean perspective, as well as to figure out how MacIntyre incorporates significantly in his own philosophical approach conceptual contents of Nietzsche’s genealogical approach

  • Nietzsche é lido por MacIntyre na esteira da tese de fundo que desenvolve sistematicamente no seu livro After Virtue (1985), em relação à crise moral gerada a partir da emergência da modernidade, segundo a qual o fracasso na tentativa iluminista de fundar a moral racionalmente “não é outra coisa que a consequência histórica da rejeição da tradição aristotélica”

Read more

Summary

MacIntyre leitor de Nietzsche

Nietzsche é lido por MacIntyre na esteira da tese de fundo que desenvolve sistematicamente no seu livro After Virtue (1985), em relação à crise moral gerada a partir da emergência da modernidade, segundo a qual o fracasso na tentativa iluminista de fundar a moral racionalmente “não é outra coisa que a consequência histórica da rejeição da tradição aristotélica”.9. Essa solidão do super-homem (great man) faz com que ele só possa fundar a moral em si mesmo, na sua própria vontade, de ser a sua própria autoridade moral auto-suficiente, recusando qualquer heteronomia, num processo de auto-absorção. Daí que o conceito de super-homem (great man) ser, na visão de MacIntyre, um pseudo-conceito, por se colocar fora da sociabilidade e da racionalidade, representando a tentativa final do individualismo de escapar às suas próprias conseqüências. Agora voltaremos nossa análise para o próprio Nietzsche, através de algumas de suas obras, e checar essas posições que lhe foram atribuídas por MacIntyre, com o concurso da interpretação de Eugen Fink. Mas convém antes ressaltar que MacIntyre não é um crítico puramente externo a Nietzsche, pois incorpora elementos teóricos deste em sua própria filosofia moral.

A metaética nietzschiana: o fundamento estético-cosmológico
Cotejando as perspectivas macintyreana e nietzschiana
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.