Abstract

O texto procura produzir algumas considerações analíticas sobre duas formas de mobilização popular que se estendem pelo período conhecido como ba?d al-tha?ra (o pós-Revolução Egípcia de 25 de Janeiro de 2011): al-f?s (os debates) e os brutust?t al-?ay (os protestos de bairro). A potencialidade política dessas modalidades de manifestações é flagrada no caráter aqui chamado de work in progress de suas experiências: suas capacidades de mobilização baseadas no processo de execução de atos comunicacionais passageiros e na espontaneidade com que os seus coletivos de participantes são agregados. Ao descrever esses eventos populares realizados na forma de reuniões concentradas, abre-se a uma reflexão sobre os estranhamentos constitutivos que eles inspiram entre os habitantes das periferias cairotas, bem como sobre as identificações antipredicativas de ordem linguística, afetiva e, principalmente, política que capacitam. Os resultados ora comunicados decorreram de incursão etnográfica realizada entre 2014 e 2015 pela cidade do Cairo e por vilas do Baixo Egito, quando o assunto das juventudes e das suas formas expressivas de comunicar o tempo do pós-Revolução ocupavam o centro do interesse de pesquisa.

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