Abstract

Apesar dos recentes avanços na literatura que trata das desigualdades socioespaciais na acessibilidade urbana, e de sua rede de causas e consequências, reconhecem-se lacunas relevantes em relação ao contexto da habitação informal. Nesse sentido, o presente artigo se propõe a analisar os padrões de ambiente construído e mobilidade em grupos de assentamentos precários com níveis distintos de acessibilidade locacional. A partir do cruzamento entre dados secundários provenientes de diversas bases e da construção de indicadores representativos dos fenômenos analisados, realizou-se uma análise exploratória nos tercis de assentamentos precários, utilizando Fortaleza como estudo de caso. Os resultados obtidos permitem concluir que assentamentos precários mais acessíveis apresentam ocupação mais intensificada, menor diversidade de usos e padrões mais sustentáveis de mobilidade urbana, reforçando a necessidade de políticas públicas de aproximação entre pessoas e atividades.

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