Abstract

Doi: 10.12957/geouerj.2015.18769 Este artigo tem como objetivo contribuir para a discussao sobre as “portas de saida” do Programa Bolsa Familia, implementado pela administracao federal. Argumenta que e necessario fortalecer as politicas de desenvolvimento regional, no Brasil, para que os beneficiarios desse programa que vivem em regioes pobres ou pouco dinâmicas possam ter maior facilidade para integrar-se as atividades produtivas, deixando de ser dependentes do auxilio governamental. O texto analisa a distribuicao territorial desses beneficiarios e demonstra que os municipios pequenos e medios do interior, com maiores percentuais em relacao ao total de familias, nao por acaso, sao os que geram menor numero de oportunidades para o emprego formal. A educacao e a capacitacao tem sido os principais instrumentos propostos para possibilitar a insercao das populacoes hoje dependentes de programas sociais nas atividades produtivas. No entanto, na ausencia instituicoes fortes e de politicas que ajudem a criar maior numero de oportunidades nessas regioes pobres ou menos dinâmicas, as unicas opcoes para os beneficiarios, depois de educados e capacitados, serao migrar em busca de emprego ou continuar na dependencia de auxilio governamental.

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