Abstract
Esta pesquisa, ancorada nos preceitos teóricos da Etnometodologia (GARFINKEL, 1967) e da Análise da Conversa (SACKS, 1992) estuda qualitativamente interações entre um conselheiro tutelar e crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. O objetivo é observar como a experiência do abuso é significada e realinhada com as expectativas morais e sociais (BERGMANN, 1998). A análise das interações mostra que os adolescentes realizam um trabalho moral defensivo de forma mais ativa (DREW, 1988), enquanto as crianças se engajam menos neste tipo de atividade. Esse dado indica que os adolescentes possivelmente se orientam para o paradoxo da vitimização e da culpabilização das vítimas de abuso sexual (SANTOS, 2003), demonstrando maior socialização sobre como narrar histórias com implicações morais e sobre como performar a vítima "ideal" (TRINCH, 2013).
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