Abstract

Este trabalho analisa a criminalização dos movimentos sociais pela luta à terra por meio dos discursos midiáticos manifestados em três jornais eletrônicos de maior circulação em Rondônia. A escolha investigativa recaiu sobre a Liga Camponesa dos Pobres (LCP) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em razão da representatividade política e atuação histórica conquistadas por esses movimentos no Estado. Para os estudos, categorizou os discursos mais reincidentes sobre eles, sendo terroristas, vândalos e cangaceiros, para analisá-los interdisciplinarmente, à luz da Comunicação e Semiótica, e do Direito à Terra. A metodologia com abordagem qualitativa caracterizou-se com base nos referenciais teórico-bibliográficos, de cunho documental e iconográfico dispostos nos referidos jornais. Segundo pressuposto das análises, pode-se concluir que os conflitos no campo em Rondônia e o crescente índice de homicídios de agricultores militantes da LCP e do MST têm relações com a criminalização exposta na mídia.

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