Abstract
Neste artigo, com base na matriz insumo-produto internacional do Mercosul de 1990, avalia-se, através do valor adicionado, a inserção da economia brasileira no Mercosul. Verificou-se, em termos relativos, que o valor adicionado induzido no Brasil pelas respectivas demandas da Argentina, Chile e Uruguai é o mais alto na região. Isso, associado aos níveis de industrialização alcançados pelo Brasil e às necessidades estruturais por importados que apresentam as indústrias dos países parceiros, mostra a importância relativa da economia brasileira como um supridor de produtos acabados de materiais básicos industriais e de bens de capital para o Mercosul. Contudo, ficou evidente que, para as economias da Argentina, Chile e Uruguai, o maior parceiro da região na geração de valor adicionado é o Brasil. Portanto, conclui-se que os mercados na região são potencialmente complementares e que, em decorrência disso, o processo de integração econômica regional poderá, efetivamente, vir a representar para o Brasil e seus países parceiros uma opção permanente de ampliação do espaço de produção e de circulação de mercadorias.
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