Abstract

O artigo versa sobre o período de 1933-1939 quando o poeta, dramaturgo e crítico teatral Bertolt Brecht exilou-se na Dinarmaca, a partir da ascensão do Partido Nacional Socialista ao poder na Alemanha (1933). Aborda o exílio como um tema historiográfico e sociológico e como fenômeno histórico no século XX. Caracteriza o período da República de Weimar como favorável às vanguardas artísticas, ao pensamento liberal, quando Brecht estabeleceu os princípios do seu teatro épico. Todo o intenso desenvolvimento teatral foi interrompido pela política de “alinhamento” que determinou a emigração dos maiores nomes da intelectualidade alemã. No exílio desde 1933, Brecht caracterizou a condição do exilado político e realizou a crítica ao nazifascismo através da poesia e da dramaturgia, em cartas, poemas, diários de trabalho. Através da abordagem da história intelectual é possível depreender a evolução de seu pensamento, assim como relações de amizade e solidariedade entre emigrados que consistiam em uma forma fundamental de sobrevivência, no sentido de atenuar o isolamento e permitir a continuidade dos trabalhos literários. Para Brecht, uma tarefa fundamental era mobilizar os emigrados, romper o conformismo, aproveitar-se de sua projeção literária para combater o regime nazista de fora do país.

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