Abstract
E se a formação docente fosse levada a sério como um processo que pode ser tecido ao modo de uma obra de arte? Objetiva-se, neste texto, reconhecer a docência como trabalho coletivo, poético, experimental e visceral, como tarefa artística e permeada pela força dos atos criativos, como resistência. Para tal, investe-se na percepção de que a educação e a formação acontecem nos encontros em movimentos intensivos e que podem ser experimentadas – também nos cursos de licenciatura – com e como arte. Em escritas vivas que acontecem em fluxos, são narradas e sentidas as criações, poéticas e experimentações que se fizeram presentes em duas disciplinas ministradas em um curso de licenciatura em Ciências Biológicas, atuando na formação inicial de professores e professoras de ciências e biologia. Apresentam-se as cartas-resenhas, as produções artístico-culturais e os ensaios, propostas empregadas em aulas pelo autor-professor-pesquisador, elencando-as e reconhecendo-as como possíveis caminhos capazes de disparar potências poéticas e criativas ao investir em uma formação docente como obra de arte.
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