Abstract

O surgimento da noção de uma falta no Outro corresponde, na obra de Lacan, ao fato de a especificidade da reflexão psicanalítica constranger a teoria a assimilar a impossibilidade de uma estrutura totalizante que, sobrepujando completamente o sujeito, fizesse dele, no limite, uma espécie de epifenômeno do significante. O artigo tem o objetivo de fornecer algumas diretrizes para a compreensão desse movimento, na medida em que ele atravessa especialmente a abordagem lévi-straussiana da estrutura. Para tanto, abordará o problema a partir de dois eixos: a ideia de que não há nada de discursivo capaz de funcionar como garantia do próprio discurso e a de que prevalece no conceito de Outro uma duplicidade empírico-transcendental.

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