Abstract

A perversidade do século XIX vai além da simples definição do que é perverso no dicionário, a perversão de então estava no apagamento não somente da voz feminina, mas no apagamento do ato de ocultar os problemas da sociedade a serem discutidos na cena inglesa. Suprimir, esconder, tirar do palco as vozes que tinham o que dizer e eliminar o que poderia ser apresentado ao público a fim de faze-lo pensar. O teatro de Joanna Baillie tentou ser diferente enquanto argumentava que a mulher, isoladamente, não era suscetível ao medo supersticioso. Este artigo questiona o fato da peça Orra: A tragedy perfazer um caminho oposto ao defendido pela dramaturga em sua teoria da tragédia. No ato de enlouquecer ao final da peça, Orra, a mulher independente e forte de Baillie, se transforma na típica mulher fraca do século XIX e o apagamento acaba, por sua vez, sendo duplo, o da memória da dramaturga na história e o da sua personagem feminina.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.