Abstract
O presente trabalho teve como objetivo refletir sobre a experiência amorosa tal como ela é vivida pelas mulheres, ressaltando essa trajetória como um processo único e de grande importância no desenvolvimento da psique feminina. A escolha por analisar especificamente a experiência amorosa feminina partiu do pressuposto de que ela se dá de forma diferente daquela do desenvolvimento masculino. Na mulher, o amor configura-se como um rito iniciático que a coloca na jornada da individuação, já o homem, no decorrer de seu desenvolvimento, depara-se com outras formas de iniciação. A pesquisa aqui desenvolvida investigou de que forma a experiência amorosa serve como rito de passagem para o caminho de individuação feminino, explorando mais precisamente o sofrimento enquanto marca principal desse rito de passagem. A partir do mito de Eros e Psiquê, analisou-se o caminho percorrido pela mulher na descoberta de si mesma, considerando o sofrimento experimentado no decorrer do processo como necessário e facilitador do encontro com o animus, o que, consequentemente, contribui para o processo de tomada de consciência e para a busca autônoma da individuação feminina.
Highlights
Conflito de interesses: A autora declara não haver nenhum interesse profissional ou pessoal que possa gerar conflito de interesses em relação a este manuscrito
O amor configura-se como um rito iniciático que a coloca na jornada da individuação, já o homem, no decorrer de seu desenvolvimento, depara-se com outras formas de iniciação
This paper aimed to reflect on the experience of love as woman lives it, highlighting this trajectory as a unique process of great importance in the development of the feminine psyche
Summary
Conflito de interesses: A autora declara não haver nenhum interesse profissional ou pessoal que possa gerar conflito de interesses em relação a este manuscrito. Por meio de observações dos atendimentos clínicos e das vivências sociais e de uma revisão de literatura de autores do corpo junguiano – o próprio Carl Gustav Jung, Aldo Carotenuto, Erich Neumann, James Hillman, entre outros –, a pesquisa analisou a experiência amorosa como rito de passagem para o caminho da individuação feminina, explorando mais especificamente o sofrimento enquanto marca principal desse rito.
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