Abstract

Fruto de uma pesquisa desenvolvida no âmbito do projeto Razão-Poesia a respeito da colocação dos poetas na sociedade e nos meios editorial e literário, este artigo tem por objetivo identificar posicionamentos éticos e estéticos de alguns poetas diante da visibilidade proporcinada pelos meios de comunicação. Fomos em busca de compreender a opção daqueles que qualificamos de “poetas da verticalidade” pela sua busca estética, e “poetas do desaparecimento” pelo seu posicionamento ético. Arthur Rimbaud e Roberto Juarroz tiveram duas maneiras diferentes de escolher o desaparecimento: a fuga para o estrangeiro e a discrição silenciosa. O primeiro transformou definitivamente a forma do verso pela intensidade da pulsação do seu dizer. O segundo não teve a mesma influência sobre a produção poética subsequente, mas compôs uma obra extensa e sistemática. A análise desses dois exemplos nos conduziu a pensar a liberdade do desprendimento como condição de possibilidade do exercício ético e estético.

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