Abstract

Resumo: A identificação de vestígios de mudanças e contato entre grupos considerados culturalmente distintos e pertencentes a tradições arqueológicas diferentes tem como pano de fundo a discussão da Arqueologia de Contato. Pode ter havido um importante fluxo de informações entre estes grupos e relações que estão por serem esclarecidas de diversas formas, sendo aqui abordadas por meio de estudos espaciais. Baseiam-se em informações secundárias através de mapeamento em larga escala, compilando e processando dados reunidos para observar a distribuição espacial de complexos tecnológicos Umbu, Itararé e Tupi-Guarani na área de fronteira entre Paraná e São Paulo. Os mapas foram produzidos a partir de dados recolhidos em pesquisas bibliográficas efetuadas em arquivo público do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) ou coletados em teses que produziram dados sobre a área propriamente dita. A conclusão é de que podemos, através destas informações, observar três tipos de comportamentos conforme o tipo de interação entre os grupos. No primeiro caso, as situações são de aglomerações; no segundo, os grupos estão em contato contínuo, e, no terceiro, estão em isolamento.

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