Abstract

Durante toda a década de sessenta, período em que Michel Foucault publica os livros da fase arqueológica, o filósofo escreve, concomitantemente, artigos e conferências que tocam o campo da crítica de arte. O presente artigo busca contornar a aparente dispersão que marcaria tais ditos e escritos, para levantar a hipótese de uma similitude de abordagem entre eles. A primeira metade do texto prepara, por meio de um comentário ao capítulo I de As palavras e as coisas (1966), a atmosfera de produção destes valiosos trabalhos. A segunda dispõe, provisoriamente, três atitudes comuns à excursão de Foucault ao domínio da estética: o falar a partir da obra de arte; a prática de ativar na obra um contínuo inacabamento; o apagamento do autor como modo de ser peculiar da obra.

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