Abstract

Este artigo é uma tentativa inicial de reavaliação da obra A Confederação dos Tamoios (1856), do poeta romântico Gonçalves de Magalhães, tomando-a como um exercício de escrita da história brasileira e do papel nela desempenhado pela escravidão. Para tanto, busca-se compreender as inovações oitocentistas do épico mediante uma discussão sobre o diálogo entre literatura e conhecimento histórico no Brasil oitocentista. Aponta-se que ambos compartilharam o objetivo de servir como meios de orientação da coletividade nacional, empenhando-se em conferir significação e direção à sua própria experiência do tempo. Analisa-se a interpretação da história contida no poema e a centralidade conferida à questão da escravidão, indicando que o indianismo de Magalhães era também um antiescravismo.

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.