Abstract

O primeiro romance de Eliane Brum Uma duas suscita inúmeras reflexões a respeito das tradições e discursos (pós)humanistas. Construída a partir do conflito de subjetividades (de uma filha e de sua mãe), a narrativa busca compreender em que medida um legado doentio de relações humanas confronta os indivíduos com seus permanentes estados de precariedade e ruína por meio de uma memória agressiva. A primeira parte do artigo procura ler a narrativa a partir de suas conexões com os sentidos pós-humanistas dela derivados, buscando compreender a brutalização como perda da aura tanto do indivíduo quanto de suas obras. A segunda parte do texto pretende discutir em que medida a escrita realoca a personagem Laura na sua humanidade, libertando-a da razão distópica de sua identidade híbrida porque geminada ao “seio grande e duro” de Maria Lúcia, sua mãe.

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